Uma auditoria identificou irregularidades em aplicações financeiras realizadas pelo instituto de previdência dos servidores de Campos (PreviCampos) entre agosto e dezembro de 2016. Foram cerca de R$ 512 milhões investidos de forma irregular, com dano estimado em ≈ R$ 312,5 milhões.
Valor e local do investimento
O PreviCampos aplicou cerca de R$ 40 milhões em um hotel de luxo chamado Hotel LSH, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Quem são os sócios
Um dos sócios do empreendimento é Arthur Soares, conhecido como “Rei Arthur”, que já foi envolvido em outras investigações de corrupção no Estado do Rio.
Situação do hotel
O hotel deveria estar pronto desde os Jogos Olímpicos de 2016, mas não foi finalizado até aquela data.
Mesmo parcialmente em funcionamento, perdeu muito valor de mercado: originalmente avaliado em cerca de R$ 400 milhões, na época, e depois estimado pela CVM em apenas R$ 100 milhões.
O investimento de R$ 40 milhões virou cerca de R$ 10 milhões, segundo levantamento citado. Ou seja, houve perda substancial no valor investido.
Quando ocorreu
As movimentações teriam ocorrido em torno de 2016, na gestão da então prefeita Rosinha Garotinho.
Outros hotéis também investigados
Além do Hotel LSH na Barra da Tijuca, há menções de outros “hotéis luxuosos” sendo objetos de investimento duvidoso pela PreviCampos, como um hotel em Trancoso, Bahia.
⚠️ Questões contestadas
Legalidade e transparência: Há indícios de que os investimentos foram feitos sem estudo suficiente de viabilidade, sem garantias de retorno que justificassem o risco.
Violação de limites: Investimentos em ativos de alto risco ou variáveis acima do permitido nos regimes públicos de previdência, sem a devida cobertura de risco, são contraditórios às regras prudenciais dos fundos.
Desvalorização: O valor de mercado caiu bastante em relação ao que foi investido originalmente, o que evidencia possível prejuízo grande.
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