Nesta semana comemoramos o Dia Mundial da Saúde Mental, tema muito frequente nos dias atuais, seja nas redes sociais, na mídia ou em qualquer roda de conversa. Nunca se falou tanto em saúde mental quanto nos últimos anos, principalmente após o impacto emocional da pandemia de covid-19. Até hoje estamos lidando os efeitos gerados naquele momento de tantas adversidades.
A Saúde Mental atualmente está mais ligada a bem-estar e qualidade de vida do que à ausência de transtornos mentais. É a busca por encontrar uma espécie de equilíbrio interno que nos permita desenvolver habilidades e interesses, lidar com pensamentos e emoções, regulando-os diante das situações e adversidades. Tem a ver com a construção de vínculos e relacionamentos sólidos, ter propósitos e bons hábitos de vida.
Cuidar de si é o melhor investimento que podemos fazer na vida. Não existe saúde sem saúde mental. Não é possível cuidar do bem-estar físico em separado da mente. E vice-versa. Buscar hábitos saudáveis, cuidar da alimentação,praticar atividades físicas, fugir dos abusos e vícios, buscar ajuda profissional nos primeiros sintomas físicos ou mentais, tudo isso se faz necessário para alcançar um estado de saúde como preconizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) - completo bem-estar físico, mental e social.
Não podemos deixar de citar o bem-estar espiritual, que nada tem a ver com religião, mas com a busca por senso de propósito e significado na vida. O importante é que cada um busque munir-se de ferramentas próprias para cuidar de si mesmo e da convivência com seu entorno - amigos, família, colegas de trabalho, comunidade.
Autocuidado é levar a felicidade a sério, sabendo que ela não vai cair do céu. É fazer a nossa parte a cada dia de vida. Já dizia Aristóteles, 300 anos antes de Cristo.
Referência Bibliográfica: GUERRA, Artur. Você aguenta ser feliz? Rio de Janeiro: Sextante, 2022.
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