A tecnologia promete agilidade e sustentabilidade, mas também levanta debates sobre empregos e o papel humano nas entregas.
O iFood, uma das maiores plataformas de delivery do Brasil, está avançando em seus testes com entregas por drones. A proposta é reduzir o tempo de entrega em áreas congestionadas e diminuir as emissões de carbono — um passo importante rumo à sustentabilidade urbana.
Os drones são capazes de transportar pequenas refeições em poucos minutos, voando acima do trânsito e entregando diretamente em pontos de coleta. A tecnologia vem sendo testada em diversas cidades brasileiras, com o apoio da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Mas a novidade levanta uma grande questão: como ficará o futuro dos motoboys?
Especialistas acreditam que a automação não eliminará completamente os entregadores, mas transformará a profissão. Os motoboys podem se tornar responsáveis por trechos finais da entrega (“última milha”), por manutenção dos drones ou até por operar as bases de controle logístico.
Segundo o iFood, a ideia não é substituir pessoas, mas criar um modelo híbrido, em que humanos e máquinas trabalhem juntos para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais.
Ainda assim, há preocupação: o Brasil tem mais de 1 milhão de entregadores ativos, muitos dos quais dependem diariamente dessas corridas. O avanço tecnológico precisa, portanto, vir acompanhado de políticas de inclusão e requalificação profissional, garantindo que ninguém fique para trás na era da automação.
Os drones podem ser o futuro das entregas — rápidos, silenciosos e sustentáveis. Mas o verdadeiro desafio é garantir que o progresso tecnológico continue valorizando o trabalho humano e abrindo novas oportunidades, em vez de apenas substituí-las.
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Gente!! Viva a tecnologia!! Mas de fato, como ficarão os empregos/funcionarios?
❤️❤️