Queridos leitores,
O Construtor de Pontes me tocou pelo silêncio dos sentimentos que ninguém sabe dizer. Os irmãos Dunbar vivem num caos afetivo que, de algum jeito, parece muito real: cada um tentando lidar com uma dor que não sabe onde colocar.
E no meio deles está Clay, quieto, profundo, carregando um peso que ele não comenta, mas que a gente sente. Quando ele decide construir uma ponte com o pai, não é sobre engenharia; é sobre tentar juntar pedaços que ficaram espalhados pelo caminho.
O livro tem essa verdade: ninguém sai ileso do que viveu, mas ainda assim tenta seguir.
E Clay, mesmo quebrado, tenta.
Por isso a história toca, pois, lembra a gente da coragem que é reconstruir algo dentro de si, mesmo quando o passado ainda arde um pouco.
O final não é grandioso, é humano.
A ponte permanece.
A dor fica mais leve.
E Clay finalmente encontra um lugar dentro da própria história.
Ficha técnica:
Título: O Construtor de pontes
Autor: Markus ZusaK
Gênero: Romance / Ficção contemporânea
Editora: Intrínseca
Páginas: 528
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Não conhecia...parece intenso, forte!