A reeleição unânime de Rodrigo Bacellar para a presidência da Alerj, em 3 de fevereiro de 2025, não foi apenas um ato protocolar: foi demonstração pública de controle de agenda, articulação transversal e autoridade sobre um colegiado de 70 deputados — algo raríssimo em assembleias estaduais. A votação por chapa única, com “sim” de todos os parlamentares, consolidou Bacellar no topo da hierarquia política fluminense para o biênio 2025–2026.
Episódios recentes exibiram uma base heterogênea orbitando a Mesa Diretora, com acenos simultâneos a esquerda, centro e direita — sinal de disciplina e de distribuição de espaços que maximizam governabilidade interna.
Rodrigo Bacellar entra no ano pré-eleitoral com três ativos raros: unanimidade recente no plenário, comando efetivo da pauta (com demonstrações concretas de força legislativa) e centralidade nas negociações para 2026. Esse combo é, historicamente, o que separa apenas “bons nomes” de grandes fiadores de projetos — inclusive para indicar sucessores na Alerj e eleger deputados nas chapas que orbitem seu campo.
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